Caos pessoal
Páginas que lembrarão pessoas, seres ainda viventes em muitos corações. Folhas de papel escrita em nanquim e pena de urubu, por isso quebra a toda hora o certo e o errado.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Fim para recomeçar!!!
quarta-feira, 30 de junho de 2010
sábado, 26 de junho de 2010
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Silêncio
Hoje quero escrever um poema mudo
Um poema que dê pra gritar
Para o infinito ouvir
Um poema tão calado
Que até mesmo uma torcida
Escuta ele soluçando
O poema que escrevo
Vai uivar para a lua
Como um cão no cio
Como se fosse gritar
Em um convento
Quero escrever um poema calado
Que berre por todos os lados
Que geme de prazer
Toda vez que grita
Para ninguém escutar
Esse poema calado
Vai dizer para todo mundo
Que ele não quer falar
Que apenas vai parafrasear
Que vai gritar na forma de escrita
Um fino sentimento de dor
Uma sensação calada
Um tiro no muro
Para derrubar o adversário
Esse poema não vai dizer nada
Esse poema está mudo
Gritando para o silêncio
Que não vai mais falar nada.
Leandro Sena
Uma palavra a Saramago
Perdemos aqui um poeta
Ganhou os deuses uma palavra
Um poeta que deixou seu sentimento
Riscado em um papel
Que fez de suas palavras
Uma cena que nem todos poderiam ver
Mas escutaram no coração o grito de Saramago
O poeta que foi
Deixou todos os seus desejos
Deixou toda sua palavra
Deixou aqui o que ainda vai
Muitas vezes escrever nos
Sonhos de muitas pessoas
O poeta foi
O sentimento fica
E o que ele acredita ficou
Que é a palavra sonhada nos corações
Dos seres que ficaram
Leandro Sena
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Caos grito
Gritar palavras do avesso
Como se fosse
Parafrasear um canto aos deuses
Escrever um poema
Com uma caneta sem tinta
Usando os pensamentos
Como uma forma de rabisco
Desenhar no espaço
Formas não-ocular
Para que possa dançar
Um espaço eterno
Fazer da palavra um sentimento
Para arreganhar as pregas do ouvido
Para abrir as pernas dos neurônios
Para estrupar o caos
Da forma mais berrante
Que um orgasmo pode proporcionar.
terça-feira, 11 de maio de 2010
Poema para manha nublada
Certa noite pensei em acordar a lua
Pra brilhar em seus sonhos
Mas você já tinha sua doçura e brilhos nos seus olhos
Um dia pensei em soprar o vento em sua face
Para refrescar seus pensamentos
Mas você já tinha tranqüilidade em sua mente
Certa vez pensei em trazer os mares
Para fazer de você um infinito
Mas não tinha como ti esquecer
Nem quando nos despedíamos ao fim do encontro
Em algumas noites sonhei que ti buscava
Mas sempre ti encontrava rapidamente
Em alguma esquina de meus pensamentos
Durante a noite sonhava contigo
Porém sempre estava ao meu lado
A embalar meu breu intimo
Sobre um cobertor chamado nossos sonhos
Uma vez pensei que tinha ti esquecido
Mas não,
Você já era fato consumado em meu eterno viver.